O cerco aumentou sobre os sites que distribuem scans de quadrinhos, alguns ficaram fora do ar, outros foram banidos da web; mas essa novela ainda não acabou. Há relatos de que tudo começou com a Editora Mythos, outros dizem que foi a Panini. Não importa quem tenha começado, o cerco está se fechando.
Em resumo, foi encaminhada uma denúncia à APCM (Associação Antipirataria de Cinema e Música) e essa associação tratou de “cortar as asinhas” dos sites especializados em disponibilizar scans de quadrinhos. Não defendo a pirataria, mas também não posso aceitar a forma como a indústria do entretenimento,
Eu não deixei de comprar cd’s originais das bandas que gosto pelo fato de baixar arquivos mp3. Isso também é válido para os filmes que procuro assistir no cinema, que inclusive, o preço do ingresso está um absurdo! Eu ainda posso pagar, mas e os outros? Isso também deve ser questionado.
Outra coisa, quando passam propagandas de incentivo à leitura, eu penso nos novos leitores que, ao se interessarem em ler bons livros, se deparam com um preço nada agradável nas livrarias. E os scans de quadrinhos? Claro que não concordo em baixar uma revista que acabou de sair nas bancas, isso não; mas, e as revistas antigas que você jamais vai encontrar em bancas/sebos? Acho uma "puta falta de sacanagem" taxar isso de pirataria, quando nesse caso, pelo menos para mim, parece mais um resgate de obra do que pirataria.
E agora? Bom, faz até tempo que eu não compro HQ’s nas bancas, mas isso por conta do péssimo resultado que sempre encontro nas revistas atuais. É mais saudável que eu compre antigas revistas em sebos, para tentar completar parte de minha coleção. Cadê a criatividade? Acho que isso é culpa até dessa nova geração que consome qualquer coisa, então as editoras então resolvem lançar qualquer porcaria.
Bom, sobre essa questão do bloqueio de sites, eu irei pesquisar mais e finalmente entender como tudo começou. E é até burrice achar que o mercado sofre por conta dos scans, já que muita gente começou a comprar quadrinhos depois de ler uma revista digitalizada. No fim, eles deveriam é agradecer o trabalho de tantos colaboradores, digo isso, pois vários envolvidos traduziram revistas que jamais chegaram ao país (deixando a coleção com “buracos”) pelo fato das editoras acharem desnecessárias para o mercado. Não sei onde tudo isso vai parar, mas se elas acham que a distribuição de scans vai acabar, estão totalmente enganados... compartilharemos em P2P, simples.
Com maiores informações, voltarei a falar sobre isso aqui no blog.
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